Esgotamento sanitário ainda é o principal problema enfrentado na comunidade do cascalho
Na comunidade do Cascalho os moradores sofrem com o esgoto a céu aberto que corre por toda a rua daquela localidade. Obras de saneamento se fazem necessário em face da exposição daquele povo à condições insalubres.
Em conversa com o portal uma moradora desabafou: “o
critério para colocar esgoto e calçar a rua deveria ser avaliado através da necessidade
do povo, e não pela importância dos moradores dela, por que tem ruas que tão
previstas pra serem calçadas, mas pelo visto o cascalho mais uma vez não é alvo
de nenhuma pretensão de melhoria, nem na questão das chuvas que quando passam
por aqui com toda a água da cidade saem destruindo tudo, trazendo lixos e
cavando grotas, e olhe que aqui não é assim tão longe da rua (centro) pra ser
esquecido dessa forma”, disse.
Enquanto isso, nas sessões muitos vereadores
discutem: quando os recursos para pavimentação e esgotamento chegar, para a rua
de quem (para onde) deverão ser destinados?
“Todos sabemos para onde DEVE ser destinado! para quem
mais precisa, quem realmente sofre os principais percalços”.
Os serviços de esgotamento sanitário do município de Crisópolis são geridos pela Secretaria de Infraestrutura, e para a execução de obras como essas, se faz necessário a intervenção do Governo Federal com recursos que são cedidos através de Emenda por mediação de deputados e governador, se assim despertarem interesse pelo município, fato que aparentemente, o município não tem despertado na visão deles nenhum atrativo para dispensarem medidas que venham a sanar o sofrimento daquela comunidade.
Além dos transtornos causados pelo mau cheiro,
pela deficiência do esgotamento sanitário, são inúmeras as crateras
(buracos) que surgem na rua, devido à dispersão dos esgotos residenciais
diretamente na via, em função da ausência de fossas sanitárias, por questões
financeiras características da comunidade. Por ser uma localidade à margem do
centro da cidade, por tanto, muito carente da atenção dos gestores, até mesmo
em questões sócio educativas.
Os problemas enfrentados naquela comunidade são antigos,
mas, medidas paliativas podem ser adotadas, afim de que reduzam as dificuldades
apresentadas, nas mais diversas questões humanas como saúde, socioeconomia e qualidade de vida.
Intervir numa
comunidade como essa, é investir no crescimento de Crisópolis e colaborar para
o desenvolvimento humano, sem privilégios e com valorização daqueles que mais precisam,
aqueles mais sofridos.
A problemática sugere à Prefeitura adotar medidas urgentes,
como a escavação de fossas sanitárias e executar os devidos reparos nos
sanitários das residências que assim careçam.
Além da intervenção física para adequação higiênica, políticas educativas também devem ser adotadas urgentemente para amenizar os fatores de risco que sofrem aqueles moradores.

Vale ressaltar também o trabalho omisso dos agentes de fiscalização e vigilância sanitária naquela comunidade, que ao testemunharem diariamente aquela situação, nunca fizeram um relatório denunciativo a quem pode adotar medidas possíveis, pois, a questão é mais urgente do que parece. Foi encontrado nos quintais, vasilhames, latas, panelas e garrafas conservando água suja e com larvas prestes a eclodir, além de fezes rodeadas de varejeiras, um prato cheio para a transmissão de doenças. Medidas básicas de saúde, urgentemente devem ser adotadas para resolver o problema.
"O nosso prefeito já foi vereador e também conhece a nossa dificuldade, tomara que ele seja sensível a isso e ajude a gente a aliviar essa dificuldade, melhorando a nossa rua", relatou um morador.
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