
“Tenho um temperamento que não se adapta bem à política”, comentou o magistrado durante uma entrevista ao correspondente do periódico americano realizada em Brasília. “É porque eu falo o que vem á mente”, justificou Barbosa.
Na reportagem, Barbosa comenta a última polêmica com o colega Ricardo Lewandowski, durante a fase de análise dos recursos dos réus condenados no mensalão. O ministro acusou o colega de fazer “chicana”, um termo jurídico para definir manobras que atrasam um processo. "Sempre foi assim", disse, afirmando que os argumentos agora são apenas mais transparente, porque os trabalhos do STF são televisionados.
Ligando o trabalho do Tribunal à recente onda de protestos, Barbosa
afirma que discordou fortemente da violência de alguns manifestantes,
mas também disse que acredita que os movimentos de rua eram "um sinal de
exuberância da democracia". "As pessoas não querem ficar passivas e
observar esses arranjos da elite, que sempre foi a tradição brasileira",
disse.
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